A queda da bolsa e a forte desvalorização dos títulos públicos indexados à inflação causaram estragos no ritmo de captação dos fundos de previdência neste ano. O ápice do pessimismo foi em julho, quando as carteiras chegaram a registrar resgates de R$ 381 milhões, de acordo com dados da Fenaprevi, a federação das empresas de previdência.
Nos últimos 45 dias os fundos voltaram a captar. No entanto, os investidores parecem mais seletivos, buscando pouco risco e custo baixo. Entre as dez carteiras com maiores entradas de recursos desde 30 de setembro, todas são de renda fixa e possuem taxa de administração variando entre 0,7% ao ano e 1,5% ao ano.
A tabela abaixo, a partir dos dados da Economatica, mostra que o fundo com maior captação foi o Itaú Flexprev Crédito Privado Ativo. A carteira mantém aproximadamente um terço das aplicações em títulos públicos e o restante em papéis de emissores privados, o que justifica a maior rentabilidade acumulada no ano.
O segundo fundo que mais captou, o Bradesco FIC VGBL F10, foi o terceiro mais rentável do grupo. Os fundos da Brasilprev, que no conjunto captaram R$ 1,8 bilhão, não tiveram boa rentabilidade. A razão foi a maior concentração em papéis públicos de longo prazo.
A possibilidade de acesso dos investidores aos melhores fundos oferecidos pelas seguradoras está aumentando. Planos de previdência com taxa de administração de até 3% ao ano, que praticamente consomem todo o ganho real (acima da inflação) do aplicador estão ficando para trás.
Entretanto, para ter acesso aos bons fundos é fundamental que o investidor dedique algum tempo para pesquisar os melhores planos de previdência. O trabalho tende a ser bem recompensado.
Falta espeficidade , tem q falar is melhores e piores
A revista ValorInveste de novembro de 2013 trás uma reportagem especial sobre os fundos de previdência, incluindo um ranking preparado pela S&P com as melhores e piores carteiras.
Se 1,5% a.a. é uma taxa baixa, imagine quanto cobram os fundos de previdência com taxa alta.