Proteção difícil para a alta dos imóveis

O preço médio dos imóveis residenciais subiu 67,4% entre janeiro de 2010 e julho de 2013, de acordo com o índice IVG-R, calculado pelo Banco Central (BC). As aplicações financeiras renderam menos.

O IMA-G*, que mede os ganhos de uma carteira diversificada de títulos públicos – desconsiderando os papéis indexados ao IGPM – valorizou 47,6% no mesmo período. Já o IMA-S, que acompanha o desempenho das Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), indexadas à taxa Selic, rendeu 38,7%.

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Entre os principais fatores que contribuíram para a alta dos imóveis residenciais estão o aumento da disponibilidade de financiamentos habitacionais, a redução das taxas de juros e o crescimento do poder de compra da população.

Para aqueles que planejam comprar a casa própria, a boa notícia é que o ritmo de aumento dos preços vem diminuindo. Nos 12 meses encerrados em janeiro de 2010, a alta dos imóveis residenciais havia sido de 25%. Mais recentemente, no perído de 12 meses terminado em julho de 2013, a alta foi de 10%.

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A tendência é que ocorra uma convergência entre o ritmo de aumento de preços com a taxa de crescimento da economia e a remuneraçãoo das aplicações financeiras. Além disso, como a crise financeira internacional mostrou, também os preços dos imóveis podem oscilar para cima ou para baixo. O que acaba abrindo algumas oportunidades para aqueles que acompanham o mercado mais atentamente.